12 de Setembro de 2024


Sustentabilidade ambiental no pontapé de saída do 2º Congresso Internacional de Fundações Desportivas

Painel inaugural juntou os testemunhos de Christopher Jahns, da XU Sustainable, Carolina Pettersson Ruiz, da Twenty 7, e Marc Leckie, da Tottenham Foundation, com moderação a cargo de Marisa Nobre, Diretora de Marketing e Comunicação da EGF

A Fundação do Futebol - Liga Portugal voltou a colocar a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade Ambiental em destaque no Thinking Football Summit, o grande fórum do Futebol Profissional, através da segunda edição do Congresso Internacional de Fundações Desportivas.

O painel inaugural foi dedicado à “Sustentabilidade no Futebol” e reuniu as perspetivas de três especialistas da área, contando com moderação de Marisa Nobre, Diretora de Marketing e Comunicação da EGF. Christopher Jahns, da XU Sustainable, Carolina Pettersson Ruiz, da Twenty 7, e Marc Leckie, da Tottenham Foundation colocaram os olhos no futuro, com o foco em como além das demais atividades económicas, também o Futebol terá de adaptar-se a novos padrões de reporte em matéria de sustentabilidade, com a tecnologia como aliada.

 

Eis as principais declarações dos três oradores:

Carolina Pettersson Ruiz: “Os Clubes atualmente estão expostos a várias regulamentações que vêm de todo o lado, onde são também afetados por leis nacionais e regulamentação da União Europeia. Foi sob esta premissa que começou a Twenty7, que faz um trabalho sobre todas as empresas que têm de reportar os seus relatórios financeiros. As equipas de Futebol também o têm de fazer, pelo que este é um desafio que coloca em campo diferentes interesses e para os quais estamos aptos a ajudar da melhor maneira”.

“As ações dos Clubes vão inspirar as comunidades a operar mudanças. O Futebol move massas e se os Clubes assumirem essa responsabilidade não tenho a menor dúvida de que irão conseguir ter um papel preponderante”.

Sucesso nos resultados desportivos não é sucesso na sustentabilidade. Quando falamos de sustentabilidade, é algo que sabemos que vai durar e que se vai manter no tempo. Será que os clubes de futebol querem saber de ter financiamento para novos jogadores? Será que se preocupem com a sua saúde? Responsabilidade social é, também, garantir que os jogadores não têm problemas respiratórios pelo ambiente que os rodeia. Quando mais cedo começarmos a perceber isso, melhor será!”

 

Marc Leckie: “Estamos muito apoiados pela Liga e recebemos também fundos da Premier League Charitable Fund, que nos ajuda a investir neste âmbito da sustentabilidade ambiental. Conseguimos atingir diferentes stakeholders e diferentes ambientes, tentando otimizar a nossa conexão com o Tottenham Hotspur. O nosso desempenho fora do terreno de jogo deixa-nos bastante orgulhosos, pela diferença que fazemos em prol da nossa sociedade, usando uma marca de topo. Utilizamos tudo aquilo que entusiasma as pessoas e que esperamos que possa fazer diferença na nossa sociedade. O nosso estádio é caríssimo, pelo que temos a obrigação moral de fazer essa mesma diferença, ainda para mais com os níveis de pobreza que existem em todo o mundo”.

“Há um grande estádio no Sul da Inglaterra com painéis solares colocados no topo, que irá permitir uma poupança bastante significativa por cada temporada. Penso que estas coisas serem cada vez mais abordadas e ampliadas a nível de Comunicação também irá ajudar os Clubes a estarem mais recetivos a darem estes passos e aumentarem a sua pegada ecológica”.

“Numa vertente mais abrangente, existem muitas questões sobre o aspeto da saúde e do bem-estar, há coisas a acontecer.

Temos 30 mil adeptos, se mudarmos o comportamento deles, podemos fazer a diferença. Isto leva tempo, mas há cada vez mais pessoas que têm esta necessidade de envolvimento.

Há críticas por ganhar prémios de sustentabilidade, só porque não é um trofeu desportivo, é necessário desbloquear a diferença entre o desempenho desportivo e o desempenho ambiental.”

 

Cristopher Jahns: “Diria que é extremamente importante que a sustentabilidade não termine como uma questão meramente obrigatória. Há que perceber que esta aposta pode gerar receita e temos o exemplo de um clube muito famoso na Alemanha que começou a adotar a sustentabilidade no seu dia a dia. Têm alguns quilómetros de distância entre o estádio e centro de treinos e, para minorar esse efeito, os jogadores deixam o carro na garagem do estádio e fazem esta viagem em viaturas elétricas colocadas lá com esse intuito. É um passo extremamente importante e que faz a diferença e dá um exemplo ótimo aos adeptos”.

É preciso que a sustentabilidade chegue a todas as áreas, começamos a construir uma plataforma e só então é que chegamos a um segundo passo: estas organizações profissionais não conseguem qualificar todas as pessoas, mas podemos pedir patrocínios, é valioso! Temos todos diferentes objetivos, mas vamos qualificar as pessoas e gerar novas receitas, entre os adeptos, entre os sócios, e ficaremos muito felizes por poder expandir a sustentabilidade a nível global.”

 

12 de Setembro de 2024


Sustentabilidade ambiental no pontapé de saída do 2º Congresso Internacional de Fundações Desportivas

Painel inaugural juntou os testemunhos de Christopher Jahns, da XU Sustainable, Carolina Pettersson Ruiz, da Twenty 7, e Marc Leckie, da Tottenham Foundation, com moderação a cargo de Marisa Nobre, Diretora de Marketing e Comunicação da EGF

A Fundação do Futebol - Liga Portugal voltou a colocar a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade Ambiental em destaque no Thinking Football Summit, o grande fórum do Futebol Profissional, através da segunda edição do Congresso Internacional de Fundações Desportivas.

O painel inaugural foi dedicado à “Sustentabilidade no Futebol” e reuniu as perspetivas de três especialistas da área, contando com moderação de Marisa Nobre, Diretora de Marketing e Comunicação da EGF. Christopher Jahns, da XU Sustainable, Carolina Pettersson Ruiz, da Twenty 7, e Marc Leckie, da Tottenham Foundation colocaram os olhos no futuro, com o foco em como além das demais atividades económicas, também o Futebol terá de adaptar-se a novos padrões de reporte em matéria de sustentabilidade, com a tecnologia como aliada.

 

Eis as principais declarações dos três oradores:

Carolina Pettersson Ruiz: “Os Clubes atualmente estão expostos a várias regulamentações que vêm de todo o lado, onde são também afetados por leis nacionais e regulamentação da União Europeia. Foi sob esta premissa que começou a Twenty7, que faz um trabalho sobre todas as empresas que têm de reportar os seus relatórios financeiros. As equipas de Futebol também o têm de fazer, pelo que este é um desafio que coloca em campo diferentes interesses e para os quais estamos aptos a ajudar da melhor maneira”.

“As ações dos Clubes vão inspirar as comunidades a operar mudanças. O Futebol move massas e se os Clubes assumirem essa responsabilidade não tenho a menor dúvida de que irão conseguir ter um papel preponderante”.

Sucesso nos resultados desportivos não é sucesso na sustentabilidade. Quando falamos de sustentabilidade, é algo que sabemos que vai durar e que se vai manter no tempo. Será que os clubes de futebol querem saber de ter financiamento para novos jogadores? Será que se preocupem com a sua saúde? Responsabilidade social é, também, garantir que os jogadores não têm problemas respiratórios pelo ambiente que os rodeia. Quando mais cedo começarmos a perceber isso, melhor será!”

 

Marc Leckie: “Estamos muito apoiados pela Liga e recebemos também fundos da Premier League Charitable Fund, que nos ajuda a investir neste âmbito da sustentabilidade ambiental. Conseguimos atingir diferentes stakeholders e diferentes ambientes, tentando otimizar a nossa conexão com o Tottenham Hotspur. O nosso desempenho fora do terreno de jogo deixa-nos bastante orgulhosos, pela diferença que fazemos em prol da nossa sociedade, usando uma marca de topo. Utilizamos tudo aquilo que entusiasma as pessoas e que esperamos que possa fazer diferença na nossa sociedade. O nosso estádio é caríssimo, pelo que temos a obrigação moral de fazer essa mesma diferença, ainda para mais com os níveis de pobreza que existem em todo o mundo”.

“Há um grande estádio no Sul da Inglaterra com painéis solares colocados no topo, que irá permitir uma poupança bastante significativa por cada temporada. Penso que estas coisas serem cada vez mais abordadas e ampliadas a nível de Comunicação também irá ajudar os Clubes a estarem mais recetivos a darem estes passos e aumentarem a sua pegada ecológica”.

“Numa vertente mais abrangente, existem muitas questões sobre o aspeto da saúde e do bem-estar, há coisas a acontecer.

Temos 30 mil adeptos, se mudarmos o comportamento deles, podemos fazer a diferença. Isto leva tempo, mas há cada vez mais pessoas que têm esta necessidade de envolvimento.

Há críticas por ganhar prémios de sustentabilidade, só porque não é um trofeu desportivo, é necessário desbloquear a diferença entre o desempenho desportivo e o desempenho ambiental.”

 

Cristopher Jahns: “Diria que é extremamente importante que a sustentabilidade não termine como uma questão meramente obrigatória. Há que perceber que esta aposta pode gerar receita e temos o exemplo de um clube muito famoso na Alemanha que começou a adotar a sustentabilidade no seu dia a dia. Têm alguns quilómetros de distância entre o estádio e centro de treinos e, para minorar esse efeito, os jogadores deixam o carro na garagem do estádio e fazem esta viagem em viaturas elétricas colocadas lá com esse intuito. É um passo extremamente importante e que faz a diferença e dá um exemplo ótimo aos adeptos”.

É preciso que a sustentabilidade chegue a todas as áreas, começamos a construir uma plataforma e só então é que chegamos a um segundo passo: estas organizações profissionais não conseguem qualificar todas as pessoas, mas podemos pedir patrocínios, é valioso! Temos todos diferentes objetivos, mas vamos qualificar as pessoas e gerar novas receitas, entre os adeptos, entre os sócios, e ficaremos muito felizes por poder expandir a sustentabilidade a nível global.”

 


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