Assinala-se, a 20 de junho, o Dia Mundial do Refugiado. Esta data, proclamada pelas Nações Unidas, homenageia todas as pessoas que foram obrigadas a abandonar os seus países devido a conflitos, perseguições, violações dos direitos humanos ou catástrofes. Mais do que números, os refugiados são vidas interrompidas, histórias de superação e esperança que merecem acolhimento, proteção e oportunidades de recomeço.

Num mundo marcado por deslocações forçadas, este dia é um apelo à ação coletiva em defesa de políticas de inclusão e de respeito pela dignidade de todos os que procuram um lugar seguro. É também um momento de reflexão sobre o papel que cada sociedade pode desempenhar na construção de comunidades mais solidárias, abertas e humanas.

No universo do futebol, que fala uma linguagem universal, os refugiados encontram também uma porta de entrada para a integração social e cultural. Ao acolher jovens atletas refugiados, ao promover projetos de inclusão através do desporto, ou ao sensibilizar para a realidade dos deslocados, o futebol pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

A Fundação do Futebol associa-se a esta data, reforçando o seu compromisso com os direitos humanos e a inclusão social. Através de projetos e parcerias com impacto comunitário, promove o acolhimento, a partilha de experiências e o combate à discriminação, dando voz a quem tantas vezes é silenciado.

Nos clubes do Futebol Profissional, têm vindo a surgir ações que inspiram: treinos abertos a jovens refugiados, campanhas de sensibilização, eventos interculturais e programas educativos que ajudam a criar empatia e proximidade. O futebol, com a sua força agregadora, pode e deve ser um campo fértil para a igualdade, a integração e a paz.

Neste Dia Mundial do Refugiado, a Fundação do Futebol ergue a sua voz em defesa dos que foram forçados a recomeçar. Porque acolher é um ato de humanidade. E no campo dos direitos humanos, ninguém deve ficar fora de jogo.